Pode não
parecer, porém, dizer algo que o outro não quer ouvir, pode ser uma das
situações mais difíceis que você pode precisar enfrentar na vida. No entanto,
cumprir este desafio pode ser extremamente gratificante e libertador.
Existem
pessoas que preferem ir diretamente ao ponto quando precisam contar, por
exemplo, sobre um falecimento para alguém muito próximo, já outras optam por
fazer rodeios até que achem a melhor forma de concluir suas historias. A
maquiadora Érika Soares de 23 anos, sempre coloca as partes que estão
envolvidas na historia em uma balança imaginaria para decidir de qual forma irá
transmitir a sua história. Quando se trata de familiares ou amigos mais
íntimos, a opção escolhida é contar o ocorrido para uma outra pessoa que não
tenha envolvimento sentimental na historia para que a mesma á ajude lidar com a
situação. Mas quando se trata de uma morte de uma pessoa não tão próxima, ela
se diz segura e tranquila para contar a historia, indo diretamente ao ponto e
contando todo o acontecido sem enrolamento.
As
pessoas têm a mania de ocultar coisas porque acreditam que assim evitam deixar
os outros tristes e chateados. Mas não, na verdade não há nada tão dilacerante
quanto a omissão. Quando percebemos que fomos os últimos a sermos informados sobre
algo tão importante, nos sentimos esquecidos, e ao mesmo tempo, gera-se
desconfiança em relação ao outro.
Aos 27
anos, a fotografa Sheila Motta Vieira de Araujo, passou por maus bocados ao ter
que contar para a sua mãe e irmã, a historia do falecimento de um tio. Sem
engambelação, ela relatou todos os fatos da situação e as deixou ciente do
ocorrido. Ao contrario da estudante Karolaynne Pereira Diniz de 20 anos, que ao
passar por um situação semelhante acabou se enrolando e causando um grande mal
entendido.
No fim das contas o mal de mentir ou de ocultar a verdade é
que a partir daí ficam em dúvida mil verdades que quebram a confiança, a
segurança e os sentimentos mais potentes.
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